No papel de difusora da informação, a comunicação carrega em seus meandros o poder de ditar moda. Entre as diversas formas de veículo, nenhum outro supera a Rede Globo. É através dela que milhões se orientam no momento de cozinhar; decorar a casa; indumentária pessoal; o carro do ano; forma de fazer amor, etc. Se tá na Globo, tá certo.
Falta de criatividade de outras redes consolidam a liderança da emissora carioca que, aliás, há tempos, não inova em sua programação. Raras são as atrações –dentre as de maior audiência- que não levam a assinatura da Endemol que exporta esquetes para uma centena de TVs do mundo.
Como tudo que a Globo faz vira regra, vemos o ridículo de ela vilipendiar sobre o básico do jornalismo e as demais redes endossarem este ilícito. Jornalista que se preza como tal –com diploma ou não-, sabe que itens como “o quê; quem; quando; onde; como e por quê, formam a raiz da informação correta.
Ciente da liderança –e auto-suficiência- da emissora, jornalistas da Globo são obrigados (por ordens superiores) a espinafrar princípios de notícias com absurdos redacionais do tipo “uma empresa da zona sul do Rio de Janeiro...”, “a estatal nacional de Petróleo...”, “trabalhadores protestaram contra indústria frigorífica que demitiu...” etc.
A justificativa é de que “ao declinar nomes de empresa –e estampar logomarcas-, estaria sendo feito marketing (ou merchandising) gratuito dos envolvidos na nota”. Arrogância pura. E como toda “ordem que vem de cima”, suas repetidoras são obrigadas a terem o mesmo tipo de comportamento. E o que é pior; outras redes têm atitude semelhante à concorrente líder.
Como se a Globo suplantasse a importância de notícia feita corretamente.
Falta de criatividade de outras redes consolidam a liderança da emissora carioca que, aliás, há tempos, não inova em sua programação. Raras são as atrações –dentre as de maior audiência- que não levam a assinatura da Endemol que exporta esquetes para uma centena de TVs do mundo.
Como tudo que a Globo faz vira regra, vemos o ridículo de ela vilipendiar sobre o básico do jornalismo e as demais redes endossarem este ilícito. Jornalista que se preza como tal –com diploma ou não-, sabe que itens como “o quê; quem; quando; onde; como e por quê, formam a raiz da informação correta.
Ciente da liderança –e auto-suficiência- da emissora, jornalistas da Globo são obrigados (por ordens superiores) a espinafrar princípios de notícias com absurdos redacionais do tipo “uma empresa da zona sul do Rio de Janeiro...”, “a estatal nacional de Petróleo...”, “trabalhadores protestaram contra indústria frigorífica que demitiu...” etc.
A justificativa é de que “ao declinar nomes de empresa –e estampar logomarcas-, estaria sendo feito marketing (ou merchandising) gratuito dos envolvidos na nota”. Arrogância pura. E como toda “ordem que vem de cima”, suas repetidoras são obrigadas a terem o mesmo tipo de comportamento. E o que é pior; outras redes têm atitude semelhante à concorrente líder.
Como se a Globo suplantasse a importância de notícia feita corretamente.
NOTÍCIA TRISTE, DURA, NUA E CRUA. E tardia. Morreu Kojac. Ícone do jornalismo de Campo Grande, barrado no baile do jabaculê guaicuru e refratário a chantagens de quem detinha –e detêm- o poder. Desprestigiado na Cidade Morena, vagou por diversas cidades do país, sobrevivendo condignamente da profissão, até chegar ao município de Imperatriz (MA), onde faleceu e foi enterrado. Como indigente. Restou-lhe apenas o latifúndio que cabe a todo brasileiro.
A NOTÍCIA DO PASSAMENTO do jornalista, ocorrida em 2008, foi transmitida por Mauro Lugo, antigo servidor da Casa Militar do Governo do Estado que, hoje, ministra aulas em cursinhos na capital São Luiz (MA).
AGRADELO PELA PARTE QUE ME TOCA por sentir-me incluído naquele anúncio veiculado no jornal O Estado do MS, sobre o Dia do Jornalista (7 de abril). Só pela parte que me toca –repito- pois, todos aqueles predicados ali inseridos, colocam os profissionais da classe como seres acima do bem e do mal. Para não dizer pessoas com direito a beatificação futura por parte do Vaticano.
AVISO AOS NAVEGANTES que nadam nas ondas de promoções de shows –oficiais (principalmente) ou não-. É preciso repensar e renovar a lista de atrações oferecidas ao público. Como perguntar não ofende; o leitor já parou para contar quantas vezes o cantor Almir Sater se apresentou em nosso Estado nestes 98 dias do ano? (coluna fechada em oito de abril) Os nada módicos cachês do intérprete sul mato-grossense superam sua preocupação com a imagem. E dá-lhe de “adoro cantar em minha cidade...”. Só que o público já mandou seu recado. Durante a última Expogrande (maior exposição Agro-Pecuária do Centro-Oeste que tem leilão de cachorros), duplas de expressão instantânea –e morte súbita- conseguiram público médio de trinta mil de pessoas, segundo Katia Kuratone, do jornal O Estado. Enquanto isso, Sater conseguiu o pífio número de dois mil apreciadores de sua arte.
JOGO DE INTRERESSES. Dirigentes do Misto e jornalistas devem prestar atenção –em particular- sobre a lotação do Estádio Morenão, no jogo que a equipe de Três Lagoas enfrentará o Corinthians na próxima semana. É quase certo que o total de torcedores que todos nós veremos, será infinitamente menor que o borderô de ficção a ser anunciado pelos promotores após o evento.
A TORCIDA É GRANDE para que o jornalismo da TV Morena amplie a inovação de ajuda comunitária com seu Balcão de Empregos. É a veiculação do aviso de cargos disponíveis e o telefone do futuro possível empregador. Pura e simplesmente. Desempregados que, na maioria das vezes, não têm dinheiro para se deslocar até o centro de Campo Grande, agradecem. É um saco ver este tipo de “atração” veiculado em quatro programas, todos com o mesmo formato.
QUAL O INTERESSE DE QUATRO CANAIS –pasme- em expor pessoas desempregadas, veiculando seu telefone celular e sujeitas a trotes, como sempre acontece? Nem para aquele apresentador com declarado interesse em manter o eleitorado sob cabresto se justifica.
DO FUNDO DO BAÚ


Fotos: arquivo do autor da coluna
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